O MAR
No dia em que não trabalho, o que os daqui chama de Domingo, fui conhecer de perto o que eles chamam de mar. Que nada mais é que a união de dois elementos para se formar uma molécula onde há dois átomos de um elemento fundido a outro átomo formando assim o terceiro. Não sei por que eles tornam tudo mais difícil mudando o que já era comum.
Mas enfim, diante desta massa de água em movimento, pude ver que alguns daqui se jogam nesta água até certo ponto e ficam ali de pé, esperando o pulso energético que ocorre nesta água vir em suas direções. E quando este pulso, que aqui chamam de onda, chegam até eles, dão um pulo deixando passar o pulso energético que será dissipado quando do encontro desta com a areia.
Fiquei tentando entender o porquê daquilo ritual. Ficar de pé, esperar chegar a onda, pular e esperar que outra onda volte. E fazem isto, às vezes, por tempos longos que definidos por eles, seriam horas.
Nem todos ficam a espera desta onda, outros ficam se movimentando de um lado a outro, o que por aqui chamam de nadar nesta água.
O mais interessante foi ver que muitas, muitas mesmo, pessoas ficam próxima a esta água, sentada no piso deste mar onde água não alcança, que aqui chamam de areia ou em cadeiras, sempre recebendo a fonte de energia composta de hidrogênio e hélio sendo consumido por si mesmo, que aqui chamam de sol.
Estou aqui, diante deste mar, que é de uma cor primária muito comum por aqui, que ocupa a maior parte do piso deste telúrico, sempre em movimento.
As pessoas parecem ficar felizes quando estão neste mar ou por estarem felizes veem para o mar.
O fato é que muitas pessoas veem aqui e, quando o chamado sol se põe atrás da curvatura deste telúrico, que chamam e terra, e desaparecem, as pessoas também saem da praia e voltam para seus lugares.
Achei relevante conhecer o mar, mas por enquanto só o observei. Vamos ver, quando eu acreditar que poderia arriscar, ver o que acontece se eu entrar nele.
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